Este é talvez dos autores mais versáteis que conheço. Escreve de forma soberba vários géneros literários e os seus livros são por norma grandes sucessos. Este, infelizmente, não teve o mesmo efeito que outros já tiveram. Achei a narrativa monótona, não havia muito por onde pegar e não me cativou por aí além.
Axi é uma adolescente com uma personalidade forte. A mãe morreu e o pai vive alheado dos seus deveres parentais. Ela quer sobretudo ser invisível. Até ao dia em que decide deixar de ser a menina certinha e obediente e desafia o seu melhor amigo a partirem na viagem das suas vidas.
O livro conta-nos essa aventura ao mesmo tempo que nos vai desvendando as vidas de Axi e Robinson. Ambos têm já uma vida carregada de sofrimento e a empatia que têm salta à vista. A este nível não há muito a dizer: vamos seguindo os dois amigos que irão descobrir ao longo da viagem que há algo mais que os une, vamos acompanhando as aventuras e as peripécias, os medos e os imprevistos e a inevitabilidade da vida, da qual não é possível fugir.
Passa uma bonita mensagem, de como devemos viver sem medos, de como devemos arriscar e quando a vida não nos sorri, devemos ser capazes de fazer o luto e seguir em frente.
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