Sinopse:
Stella Petrovic é uma ambiciosa editora a braços com uma missão quase impossível: colocar um livro nas listas de bestsellers mais concorridas dos Estados Unidos. Mas não se trata de um livro qualquer e sim do manual de autoajuda O Casamento é uma Canoa, que foi publicado há já cinquenta anos. Peter Herman é um herói nacional graças a esse mesmo livro, o primeiro e último da sua carreira.
Os conselhos sentimentais de O Casamento é uma Canoa inspiraram gerações de americanos. Com um casamento longo e feliz, Peter era a prova da eficácia das suas próprias palavras. Agora, viúvo e sem esperança, duvida de tudo o que escreveu tantos anos antes. Para Stella, o que está em jogo não suporta dúvidas ou hesitações.
A editora está disposta a tudo para convencer o mundo de que O Casamento é, de facto, uma Canoa. E nada melhor do que encontrar um casal em busca de salvação. Emily e Eli estão casados há pouco tempo mas a paixão que os uniu está desgastada pela rotina. São perfeitos para o plano que Stella tem em mente… mas, para isso, ela terá de conseguir o apoio da única pessoa que não acredita no livro: o seu autor.
O Amor é uma Canoa começou por seduzir-me a com a sua capa apelativa. Chamou-me a atenção e depois o titulo metafórico também me deixou a pensar! Além disso a sinopse referia um livro, uma editora...pensei que seria um livro perfeito para uma tarde de inverno. No entanto, as minhas expetativas foram demasiado altas. O livro não me prendeu nem surpreendeu, as personagens não me cativaram e o enredo ficou um pouco aquém.
As personagens principais são Peter Hermann, autor do livro! O Casamento é uma canoa”, escrito á cinquenta anos atrás, com enorme sucesso e que pretende ser relançado pela editora. E de que forma? Stella decide criar um concurso em que o vencedor da melhor carta ganha um fim de semana com o autor. O problema é que Peter já não tem a certeza se o que escreveu faz sentido. Vamos conhecendo ao longo da narrativa o passado de Peter e a relação que teve com a sua mulher (e outras mulheres que passaram na sua vida) já falecida.
Emily sempre adorou e é fã do livro e do autor. Decide concorrer porque o seu casamento está em crise e a precisar de um abanão. Acaba por ganhar o “desafio”, no entanto, os resultados estão longe do que ela imaginava.
Ben Schrank tem uma escrita simples. Vai intercalando a narrativa com pequenos “trechos” do “O casamento é uma canoa” mas essa artimanha não me seduziu, quebrava a continuidade da história e aos meus olhos, tornava a leitura enfadonha.
Não é um livro que me faça questionar muita coisa ou que me tenha deixado a pensar. Fala em sentimentos, em relações e esses temas são fortes e até poderiam resultar num grande livro. A meu ver, não foi o caso.
Não conhecia o livro, mas do que li aqui, parece-me interessante.
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