sábado, 26 de novembro de 2011

A Marianne diz e eu repito...

"Ainda bem que há um Carlos Martins (que calha em ser um homem com a cabeça aparentemente no sítio e com um coração que alberga mais do que a vista alcança). Ainda bem que há um Carlos Martins a pedir que nos alistemos todos como dadores de medula. Não me entendam mal: ninguém, nem o filho dele, nem o Afonso (que morreu e foi sepultado em Macau), nem a Nídia (que também morreu e que eu tive muita, muita pena de não conhecer), ninguém devia depender de um dador de medula para viver. Mas ainda bem que há um homem mediático a mover montanhas. Ele, que só quer salvar o filho, está a salvar dezenas de pessoas. Porque todos os que se alistem para tentar salvar o Gustavo, mesmo que não o salvem a ele, podem salvar outras pessoas. O João, a Lara, a Maria, o Manel, seja quem for. Ilustres desconhecidos a cujas portas a doença bateu, sem querer saber de mediatismos. Porque isto não acontece só aos outros. E nós, os que ainda não fomos lá oferecer o braço a uma agulha, os que ainda não arranjámos duas horas na agenda para nos alistarmos como potenciais salvadores, devemos aproveitar a deixa e ir. Salvar vidas, mais do que uma generosidade, devia ser uma missão.O Carlos Martins, com uma doçura e uma humildade gritantes, só pede que nos juntemos a esta causa e que ofereçamos vida. É por isso que digo: ainda bem que há um Carlos Martins a pedir isto. Assim o apelo é ouvido. Mais vidas serão salvas. Mais haverá a celebrar.Ao Gustavo, a todos os outros que aguardam por quem lhes dê vida outra vez... sorte! E fé! [E quem me dera, um dia, poder salvar alguém assim...]"

2 comentários:

  1. Adorei. e concordo com tudo. É triste haver situações destas, mas ainda bem que cada um de nós pode contribuir um pouco! Beijinho

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  2. Ainda bem que há um Carlos Martins!
    Apesar da alegria é que é ver aumentar o numero de dadores e saber que outras pessoas se salvam, é triste ver/ perceber que foi preciso vir uma figura publica (que para mim antes de ser jogador é um comum mortal)e mexer os cordelinhos para que o mundo acorde e vá a correr ajudar...
    É quase como a solidariedade no Natal.

    Beijoca

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