quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Os melhores 10 livros de Sempre!




Desafiaram-me no facebook para fazer uma lista dos 10 livros top para mim. ue me marcaram, que me dizem muito, enfim...estão a ver a dificuldade? já li centenas de livros, há livros maravilhosos, excepcionais...mas a lista só tem 10...fiz uma selecção mas dava para fazer mais duas listas destas :)

Alguém querer participar?


Top 10:
A Ilha - Victoria Hislop
O Longo Inverno - Ruta Sepetys
Memórias de Uma Gueixa - Arthur Golden
O Menino de Cabul - Khaled Hosseini
O Perfume - Patrick Süskind
Palmeiras na Neve - Luz Gabás
A Queda dos Gigantes - Ken Follett
Triologia Millennium - Stieg Larson (3 em 1) 
O Tempo entre Costuras - María Duenas
Terra Abençoada - Pearl S.Buck





quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Dias de Paixão - Opinião





Este livro revelou-se uma agradável surpresa. Não estava à espera de gostar tanto.
O ambiente é idílico, de sonho e capaz de transformar as férias dos protagonistas numas férias inesquecíveis.
Aparentemente, seria um livro levezinho, um pouco lamechas, onde o amor e as relações seriam abordados. Mas é muito mais do que isso. A autora conseguiu explorar subtemas que enriqueceram o livro de forma bastante interessante e que tornaram a leitura bastante viciante. Deixei-me levar pelo ambiente glamoureux, pela fabulosa comida do chef, pelas festas e animação, pelo ambiente sinistro da tempestade... adorei!

Eram para ser quatro casais, conhecidos do tempo da faculdade e que iriam festejar o aniversário do anfitrião, no cenário paradisíaco da Jamaica. Pauline, a mulher do anfitrião, organizou a viagem e tem tudo pensado ao pormenor. Mas nestas coisas, já se sabe, nem sempre as coisas correm como planeado. Para começar, Savannah aparece sozinha, deixando a dúvida no ar quanto ao estado do seu casamento. Por outro lado, o seu estilo arrojado incomoda Pauline e esta tem-na sempre debaixo de olho. Depois Allie, que sempre foi a mais assertiva e complacente, parece andar com os nervos à flor da pele. Problemas familiares que poderão alterar-lhe a vida por completo, estão por detrás deste estado de alma. Por estranho que pareça, ela não desabafa com as amigas ou com o marido, mas sim com Dwight, o tímido anfitrião. A própria Pauline terá de se ausentar do local das férias e, quando regressa, não consegue esconder que algo se passa. No entanto, está longe de adivinhar o que ainda está para vir. Será que o seu casamento está em risco?

Tina é outra das amigas do grupo da faculdade. Vive assoberbada com os filhos e com todas as tarefas que tem para fazer ao longo dos dias. Parece estar à beira de um esgotamento nervoso. Tenta relaxar no paraíso, mas começa a questionar uma série de coisas na sua vida e isso pode ser um grande problema. 

É difícil destacar personagens, pois são muitas e ricas em pormenores. Cada uma com uma história envolvente e cativante que nos faz querer saber mais. Traição, mentiras, segredos, medo... tudo será abordado neste fantástico romance que apela aos nossos sentimentos e ao nosso coração.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O Menino de Cabul - Opinião




O Menino de Cabul é um daqueles livros que ficam connosco muito depois de o termos lido. 
Já tinha tido o prazer de ler os outros dois livros editados em Portugal e fico feliz por este ter sido o último, caso contrário os os outros dois ficariam aquém.

Um livro apaixonante, uma história maravilhosa que nos faz pensar no que poderia ter sido. Por vezes as nossas acções marcam um rumo na nossa vida que não é o que desejaríamos, simplesmente não somos capazes de dar a volta, de alterar o percurso dos acontecimentos. E foi isso que aconteceu a Amir. Uma decisão que tomou na infância marcou toda a sua vida, no entanto, o autor dá-lhe a hipotese de se redimir de forma brilhante.

O Menino de Cabul é a história de Amir e do seu baba ( o pai), numa cultura tão diferente da nossa - a cultura afganistã - num contexto politico dificil e marginal. É a história de Amir e de Hassan, os melhores amigos desde que nasceram, tão próximos e tão distantes. Hassan é o filho do criado da casa. Serve Amir como criado e como amigo, por ele está disposto a tudo.
Um acontecimento traumático e que ficou por resolver, afasta irremediavelmente estes dois amigos e quando Amir tem de ir para a América com o pai, por causa do regime talibã, os seus destinos perdem-se para sempre. Mas Amir nunca esquecerá que quando Hassan mais precisou dele, ele não teve a coragem de o defender, como sabe que o amigo faria por si.
Hassan é uma personagem forte, dedicada. É daqueles amigos que queremos ter ao nosso lado, que estão dispostos a fazer tudo por nós e mais importante que isso, são capazes de perdoar e de pôr o amor acima de tudo.
Passados muitos anos, Amir já casado e com a vida organizada, recebe um telefonema e volta a casa. Será uma viagem cheia de peripécias, angústias e esperança. Este regresso ao Afeganistão traz-nos os cenários devastados pela guerra e pelos talibã, traz ao de cima a corrupção, a injustiça e a maldade. Amir não será o mesmo quando regressar á América.

É um livro angustiante e revoltante, ao mesmo tempo é poderoso e enche-nos de esperança. Faz-nos reflectir sobre o perdão e sobre segundas oportunidades.

Um livro imperdível, de uma beleza sem igual!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

A Casa com Alpendre de Vidro Cego - Opinião



O titulo chamou-me a atenção. A sinopse disse-me que este era um livro que queria ler.Terminei a leitura do "A Casa com Alpendre de Vidro Cego" com o coração pesado, com um misto de solidariedade e de esperança, por Tora.
Tora é uma menina que carrega uma herança pesada demais para a sua idade, uma culpa que não é sua. Ser filha do "inimigo" pôs-lhe a alcunha de "fedelha alemã" e ela, ainda que não entenda bem o porquê desse nome, consegue sentir o escárnio e o desprezo na voz de quem o diz.

Ingrid, a mãe,  apaixonou-se durante a guerra por um soldado alemão. Desse amor nasceu Tora. O destino roubou-lhes a hipótese de saber se daria certo uma relação tão improvável e Ingrid fica sózinha, com o peso do seu "atrevimento" para os outros a ostracizarem, a começar pela família. Apenas Rakel, a irmã, parece compreender Ingrid e dar-lhe algum apoio.

Entretanto Ingrid tudo faz para ter uma casa que se possa chamar de Lar. Trabalha arduamente, deixando a filha à noite para ir trabalhar. E é à noite que tudo acontece. 
O padrasto de Tora é um homem bruto, problemático e agressivo. A crueldade que impinge a Tora é desumana e revoltante. 
Tora perde-se nos seus pensamentos, não vocalizando todas as suas dúvidas, receios e angústias. Também não partilha com ninguém, nem com a sua amiga Sol, o que lhe acontece de noite, quando Ele entra no seu quarto e se aproveita da sua inocência. Nessas situações, Tora aprendeu a sair do seu corpo e não sentir o que lhe está a acontecer. Essa capacidade que a protagonista relata é assustadora e comovente.

Rakel é a única que lhe diz o que a menina quer saber. É a única que lhe oferece algum conforto com palavras e gestos, já que a mãe se fechou numa bolha, pelo seu desgosto, e  é incapaz de eliminar a barreira que existe entre si e a sua filha. Apesar de, quando o marido não esta presente, conseguirem ter momentos agradáveis, até com alguns sorrisos, esse "pouco" está longe de ser satisfatório numa relação entre mãe e filha, especialmente com as particularidades da vida de Tora e que a mãe, aparentemente, desconhece.
O livro é repleto de personagens complexas que nos dão que pensar. A autora usou como cenário uma aldeia pobre da Noruega, cujos habitantes têm pensamentos tacanhos e moralistas, que vive à custa da pesca e muitas vezes em situações de pobreza e miséria.
A leitura pode parecer complexa por isso deve ser feita com calma, com tempo para reflexão ao longo da leitura. O livro faz-nos pensar, questionar, reflectir.

O desfecho do livro não se concretizou. Ficamos na expectativa do que está para vir. É uma leitura forte, que traz ao de cima sentimentos tão contraditórios como repulsa e piedade, nojo e carinho, solidariedade e ódio. 
Fiquei com o coração apertado com a capacidade de sobrevivência desta menina, que tenta por tudo imaginar um mundo mais cor de rosa para tornar a sua vida mais feliz, apesar do cinzento dos seus dias. Ela revela uma força e coragem que nos deixam assoberbados e com curiosidade para ler o próximo volume. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Preparar o baptizado!



Está decidido e marcado. 
A igreja e a Quinta estão marcadas. 
A senhora que faz o bolo está contratada.  
A amiga que vai fazer os convites, ementas e afins, também já está "contratada".
...
falta todo o resto :(

Ah, vai ser em Maio, aproveitamos para festejar o primeiro aniversário dele (e o meu) :)
Ainda vamos a tempo não vamos?

Ideias? sites giros, blogs, facebook e afins...para lembranças, decorações, tudo o que faz parte da coisa....please!!
Eu já fui uma "organizadeira" cheia de vontade, mas ando numa onda....fica para outro post!

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Da Dieta!!




Com os problemas de saúde e o mau feitio subsequente, a dieta ficou em águas de bacalhau. Não havia motivação e aliás, o meu estado de espírito era mais para me por a enfardar do que outra coisa...mas a gripe está quase ultrapassada e o resto também, por isso, esta semana voltei ao ataque :)
Desejem-me sorte e para a semana vamos ver os resultados!!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Tendinite, o pesadelo!


As dores ocasionais no ombro, que eu achava que era do peso do meu filhote, de um momento para o outro, tornaram-se permanentes e não havia analgésico que me valesse. Quando me apercebi que não conseguia estar deitada na cama e que as dores eram tantas que as lágrimas corriam pela cara, tive de ir à urgência.

Diagnóstico: tendinite com calcificação. As injecções que levei aliviaram as dores e quando cheguei a casa consegui dormir. Depois seguiu-se uma semana a dormir no sofá, uma semana de dependência, de dores e de muita frustração. Não conseguia fazer nada, nem conduzir, nem tomar banho sozinha, nem vestir-me sozinha...nada! 

Tratar do Francisco tornou-se impossível, e aqui encontrou a minha mãe (durante o dia) e o meu marido (durante a noite). Eu aquecia o leite e preparava o biberão, passava a fralda, dava o creme...assim como assim eu estava acordada porque as dores não me deixavam dormir...ao fim de uma semana as dores começaram a, lentamente, diminuir e hoje, três semanas depois, posso dizer que não tenho dores (excepto quando a terapeuta me vai "carregar na ferida"). Tenho mais duas semanas de tratamentos e depois novamente consulta.

O que posso esperar? De vez em quando vou ter crises destas, vai chega uma altura em que a fisio já não vai fazer efeito e teremos de pensar noutras opções (infiltrações ou cirurgia)...e isto com a idade de 31 anos...quem disse que as mazelas surgem depois dos 50? Nãhhh, só é preciso ser mãe :)

Passei as passas do Algarve, acreditem! Além da dor física, a frustração de não poder cuidar do meu filho foi inexplicável!


sábado, 15 de fevereiro de 2014

Do meu filhote!


Nove mesinhos já passaram, pois é verdade!! Mesmo agora está a fazer um aninho!

Para efeitos médicos e de desenvolvimento de competências, ele tem menos dois meses. No entanto, mesmo para essa idade, ele ainda não estava a sentar sózinho ou a interagir com os brinquedos como era suposto. Então iniciamos, por encaminhamento da médica da maternidade, fisioterapia uma vez por semana no hospital e para a semana começamos em casa uma sessão com uma educadora, ambos no mesmo sentido: estimulá-lo e ensinar os pais a melhor forma (técnicas e métodos) de brincar (trabalhar) com ele. 
A semana passada teve uma consulta de oftalmologia mas a médica não detectou qualquer problema. Voltamos para o ano só por prevenção. 

Agora, a que mais me assusta. Todos os meses temos ido à consulta na maternidade. Todos os meses fazemos ecografia à cabecita. O perímetro cefálico sempre foi um pouco acima do "normal" mas isso é tipico nos permaturos, nada que nos assustasse muito. Quando a médica nos falou em ventrículos dilatados, aí a história mudou de figura. Apesar de ser todos os meses controlado e de a médica garantir que os valores não eram preocupantes, acabou por encaminhá-lo para consulta de neurocirugia pediátrica e aí...soaram as campainhas! Se não eram preocupantes, porquê encaminhar para especialidade? Ela diz que é para descargo de consciência e foi no seguimento de uma ida nossa à urgência, mesmo assim...então este mês temos consulta e em Março ele tem de fazer uma TAC...MEDO!! Como se faz uma TAC a um bebé de nove meses? Algum sedativo têm que dar certo?

Entretanto, mais novidades. Este mês ele começou a ir para a creche. A ideia era ir só quando fizesse um ano mas com o problema de saúde que tive e a fazer fisioterapia todos os dias, tivemos de optar por esta solução. Custou um bocadinho, apesar de eu ir buscá-lo mais cedo (ainda assim consigo sempre tratar de algumas coisas que com ele em casa seria mais difícil) e ele se ter adaptado lindamente. A propósito, como lá começou a adormecer sózinho, tenho feito a experiência cá em casa, de o deitar na caminha dele com o mobile e em três vezes, duas adormeceu sózinho ;)

Adoro aquele sorriso de reconhecimento quando o vou buscar! É uma verdadeira delícia :)
Ele agora já se senta muito melhor, já interage com os brinquedos, é muito expressivo e observador, dá muitas gargalhadas e continua a adorar as mãos :) ah, e têm um dentinho a caminho :)
Bem, acho que as novidades do João está cá todas!

Entretanto actualizo com algumas fotografias!
beijinhos e bom fim de semana!







 












sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Estou VIVA!!!


Este ano não começou da melhor forma! Pc avariado, tendinite no ombro e posterior fisioterapia (ainda a decorrer), o Francisco teve de ir para a creche porque eu não conseguia pegar nele nem fazer nada, uma gripe que ao fim de três semanas não arredava pé (tive de ir ao hospital e estou a fazer antibiótico), a tosse era tanta que ainda tenho dores nas costelas....já deu para perceber certo?
Espero actualizar-vos nos próximos dias do que por cá se tem passado :)

Feliz Dia dos Namorados e um Excelente Fim de Semana!!

Beijinhos