Mais de mim...

A querida  Dulce  lançou-me um desafio e aqui estou eu a responder.

Tenho que vos contar sete coisas sobre mim, que supostamente não saibam:

- Quando era mais nova fui jogadora de futebol. Primeiro futebol 7 e depois 11. Era defesa central e não segui uma carreira profissional (not) porque estava na altura de seguir para a faculdade e não havia tempo para tudo. O meu pai agradeceu a escolha J E um bonús neste item: tive uma colega que jogava comigo com quem me dava muito bem, até perceber que tinha segundas intenções comigo J

- Vesti o meu vestido de noiva cinco vezes. No dia do casamento, mais duas vezes para sessões com o fotógrafo, mais uma para uma sessão a quatro na praia e mais uma para uma sessão com cerca de vinte noivas. Foram todos eles momentos inesquecíveis.

- Uma das minhas paixões é devorar livros, como sabem. Aquilo que não sabem é que sou incapaz de ler mais do que um livro ao mesmo tempo, não gosto de misturas, pronto. E também não gosto de deixar um livro por ler, mesmo que não me cative faço um esforço, ansiosa para saltar para outros mais promissores. Ainda tenho um que me está entalado na garganta e que não desisto dele: O Deus das Pequenas Coisas. Um dia, vou acabá-lo.

- Também sabem que ando numa fase de reeducação alimentar. O que não sabem é que ando a suspeitar que tenho um problema com comida/emoções. Começo a pensar que se encarasse os meus problemas de outra forma e os tivesse mais presentes na minha vida, neste momento era obesa. (ex. ontem fiquei abalada com uma situação que me deixou o coração apertado. Quando saí do trabalho, fui buscar o jantar ao mc donald’s). Começa a parecer-me, pelo pensamento imediato na satisfação na comida, que alguma coisa não está bem.

- Já trabalhei um ano em Tomar e estou quase à dois anos nas Caldas da Rainha, sendo eu de Coimbra. Digo isto para exemplificar que sou uma pessoa desprendida e até um pouco desenraizada. Gosto de uma aventura, de sair duma rotina, de coisas novas e por isso, quem sabe se em breve não irei viver para Zurique?

- Mais do que não gostar que me desiludam, sinto-me tão pequenina quando desiludo os que amo. É o pior que pode acontecer. Embora nunca o faça propositadamente, dói-me até à alma, dói-me até às entranhas. Apesar de tudo isso, já aprendi que nunca devo passar por cima do meu amor-próprio para agradar outrem, por mais que goste dele. A sensação de frustração e de arrependimento (principalmente quando percebo que o resultado não foi bom e que deveria ter dado ouvidos à minha consciência). Dou o melhor de mim, mas aprendi que numa relação, seja ela qual for, não podemos só dar. O dar e receber é que alimenta e faz crescer a relação.

- Aprendi com estas experiências de viver só que há uma linha muito ténue que me separa da solidão e que eu alimento. O começar a gostar de estar só - poderia não ser uma coisa má porque adoro a minha companhia - recusando convites atrás de convites para tomar café ou para jantares, sem desculpa aparente pode ser um sinal que algo não está bem. O ser humano é um ser de hábitos e rotinas e acomodamo-nos a elas. Se a minha rotina for estar só, e não fizer nada para a contrariar, então fará parte da minha realidade, como qualquer outra coisa.

Agora lanço o desafio a estes blog’s:

Momentos a Sós; Turista Acidental; Rosa_xiclet; Greenland; Amor Perfeito; Wondering About Life; Um Rol de Coisas; A Single Tear